Com a ampliação dos grupos que podem receber a vacina contra Covid-19 no Brasil, surgem muitas dúvidas sobre o que esperar após tomar a dose.
Apresenta efeitos colaterais? Pode sair do isolamento após tomar a vacina? É preciso descansar ou evitar alguma atividade após a imunização?
É preciso algum tipo de preparação antes da vacina?
Como a quantidade de doses ainda é pequena diante da demanda no país, a
principal recomendação é para que as pessoas sigam e respeitem a definição de
cada localidade dos grupos prioritários para a imunização.
Quando for se vacinar, é importante organizar e levar os documentos que devem
ser apresentados. Para manter o controle das doses administradas, o Ministério
da Saúde pede que seja informado o número do CPF ou apresentado o cartão do SUS
(cartão nacional de saúde).
É preciso usar máscara quando for receber a vacina?
Sim. Todos os locais de aplicação da vacina no Brasil exigem o uso da proteção
facial. Além disso, a proteção do imunizante não é imediata.
A vacina apresenta efeitos colaterais?
As pessoas sentem a picada, como em qualquer tipo de injeção. A maioria das
pessoas relatam sentir um pouco de dor no local da aplicação por um curto
período.
Há ainda quem tenha sentido, além da dor, leve vermelhidão e inchaço no local
em que a vacina foi aplicada.
Também há o registro de pessoas que registraram dor de cabeça, febre, cansaço e dor nos músculos, o que os especialistas chamam de sintomas sistêmicos. São as mesmas reações já verificadas em outras vacinas comuns no país e desaparecem em poucas horas.
É possível pular a segunda dose?
Não. As vacinas que estão sendo aplicadas foram desenvolvidas para serem aplicadas com eficácia em duas doses.
A resposta imunológica mais forte só foi alcançada após a segunda dose. Não tomar é um risco. Quanto tempo demora para ter completa proteção imune após a segunda vacina? Posso encontrar com amigos e família depois de tomá-la?
São necessárias cerca de duas semanas para desenvolver a proteção imune depois da dose de reforço. É importante lembrar que a vacina não é 100% eficaz contra o coronavírus, por isso, será preciso continuar com as medidas de segurança, como distanciamento social e o uso de máscaras.
Ainda não há evidências de que as vacinas desenvolvidas evitam que as pessoas sejam portadoras do coronavírus. Ou seja, ainda que esteja imunizado e não fique doente, o indivíduo pode transmití-lo para outras pessoas.
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