O fundo imobiliário MGCR11 acaba de anunciar a sua terceira emissão de cotas.
Fundo imobiliário de recebíveis High Grade, gerido pela Mogno Capital e administrado pelo BTG Pactual, o MGCR11 tem taxas e características bem interessantes.
Neste artigo, vamos tratar de três pontos importantes, quais são eles:
MGCR11: uma leitura sobre o fundo
A terceira emissão de cotas
O que esperar após à emissão
MGCR11: uma leitura sobre o fundo
Fora do radar da maioria dos investidores, até mesmo pela ausência de liquidez, o fundo de recebíveis MGCR11 vem com uma estratégia muito interessante.
Só que antes, vamos falar um pouco da Mogno Capital. A empresa é formada por ex-sócios da Hedging Griffo e está atuante no mercado desde o ano de 2015. No universo dos fundos imobiliários, ganho o seu espaço após o excelente trabalho demonstrado no FoF MGFF11, primeiro produto lançado pela gestora neste mercado.
Recentemente, lançou no mercado o fundo Mogno CRI High Grade, aumentando o seu portfólio de fundos, negociado com o Ticker MGCR11.
Com um patrimônio líquido ainda pequeno, cerca de R$70 Milhões, a gestora vem desenvolvendo uma estratégia interessante, investindo CRI’s high grade e também em outros fundos imobiliários de recebíveis imobiliários.
Em seis meses de
atividade a estratégia do fundo tem apresentado um bom resultado.
No entanto, devemos
destacar que tais resultados somente foram obtidos tendo em vista as baixas
taxas de administração e gestão cobradas pelo fundo, além, é claro, da ausência
de taxa de performance.
Por fim, neste tópico,
ressaltamos que o fundo conta com poucos cotista, o que não ajuda em nada a sua
liquidez no mercado secundário, característica que provavelmente será melhorada
com a terceira emissão de cotas.
MGCR11: a terceira emissão de cotas
Em sua terceira emissão
emissão de cotas, cuja data-base se deu no dia 24 do mês passado, o fundo
pretende captar no mercado o valor máximo, considerando o montante adicional,
de R$240 Milhões.
Cada cota terá o valor
de R$100,00, sendo R$4,21 referente a taxas. Valor um pouco salgado, ainda que
se trate de uma oferta pública.
Contudo, não podemos
ignorar a notícia que acabamos de ter. Dizem por aí que o Banco Inter acabou de acionar uma “bomba nuclear”
no mercado financeiro. Certamente, vamos acompanhar de perto o
desenrolar desse tema.
Os atuais cotistas
poderão exercer seu direito de preferência (fator de proporção de
2,77806715977) até o dia 15 de abril, com a liquidação a ser realizada no dia
seguinte. Caso não queira exercer tal direito, o cotista poderá vendê-lo no
mercado secundário até o dia 13 de abril.
Por sua vez, o período
público da oferta ocorrerá até o dia 23 de abril com a liquidação ocorrendo no
dia 30 do mesmo mês.
MGCR11: o que esperar do fundo
No prospecto
definitivo, ainda que não represente promessa de retorno, temos no “Estudo de
viabilidade” apresentado uma expectativa de retorno.
Temos um pipeline
devidamente apresentado, como podemos ver na imagem abaixo, melhorando a taxa
de retorno, sendo esperado 8,43% no primeiro ano e 9,04% no quinto ano.