Então você quer se tornar um investidor. OK! Mas, antes, vamos dar um passo para trás.
Investir é um passo importante na vida de todos nós, afinal, pouco importa a sua posição política, você deve estar consciente que dificilmente teremos uma boa aposentadoria em nosso País.
A cada dia que passa, a previdência social fica mais insustentável. Vou confessar para vocês: só pago o INSS por obrigação legal, caso contrário, não seria nem mesmo a minha última opção.
O INSS é insustentável no longo prazo.
Conscientes desta realidade, temos duas opções: trabalhar até morrer ou investir com foco em uma renda passiva para dela vivermos no futuro.
Quem me conhece sabe muito bem que sou fascinado pelo universo dos fundos imobiliários e entendo serem excelentes ativos para esta finalidade. No entanto, antes de se tornar um investidor, temos que conversar sobre a reserva de emergência.
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Reserva de Emergência: o primeiro passo
O primeiro passo de todo investidor deve ser construir a sua reserva de emergência. Ela é primordial para a sua segurança, servindo de colchão financeiro para quando mais se precisa.
Imprevistos acontecem.
Caso eu tivesse que parar e contar quantas vezes ouvi essa frase de pessoas mais velhas. Certamente eu não chegaria ao número correto.
E sabe o que é pior? É verdade. Imprevistos acontecem e devemos estar preparados para eles.
Photo by Daoudi Aissa on Unsplash
Tem uma outra frase clichê que vai muito bem nesse momento: “só compre guarda-chuva em dia de sol”.
Quando estamos diante de um imprevisto, normalmente, não há muito o que se fazer. Se você não está preparado para o pior, ele vai te pegar desprevenido, fazendo com que prevaleça um outro ditado, esse muito sem graça: “nada é tão ruim que não possa piorar”.
Sempre nos momentos difíceis temos que nos socorrer a empréstimo para conseguir passar por eles, sendo este um fato gerador de um novo problema. Daí, somando este com aquele as dificuldades vão tomando proporções sem tamanho.
Consequentemente, temos a famosa reserva de emergência para nos proteger. Ela pode não ser suficiente para resolver tudo, mas, convenhamos, resolverá quase tudo.
Reserva de Emergência: quanto ter?
A reserva de emergência é um valor para ser utilizado quando menos se espera.
Contudo, não sabemos quanto tempo um problema pode durar. Talvez, seja passageiro, ou não.
Como não podemos prever o futuro, o ideal é que você tenha de 6 a 12 meses do seu custo de vida em uma aplicação de baixa volatilidade, sem risco para o seu patrimônio.
Qual o seu custo de vida? Se não sabe, comece a anotar todos os seus gastos, faça isso por no mínimo três meses e se conheça melhor.
Reserva de Emergência: onde deixar o seu dinheiro?
Devemos observar algumas características cruciais para decidirmos onde deixar a reserva de emergência. Alguns pontos que não podem ser ignorados:
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Photo by Fabian Blank on Unsplash
O foco não é o retorno, por isso vamos fugir de ativos que apresentam riscos, por menor que sejam;
Precisamos de liquidez, não sabemos quando vamos precisar acionar a reserva de emergência, motivo pelo qual o valor tem de estar disponível em local de fácil acesso.
Considerando esses pontos, não restam muitas opções. Vamos direto ao ponto.
Ainda que seja a pior opção de investimento, sem dúvidas é o ativo mais líquido que temos, valendo deixar ao menos 30% de sua reserva de emergência alocada nesta ativo.
Por fim, busque um Fundo DI com liquidez diária e sem taxa de administração recebe bem os 70% restantes. Você não precisa procurar muito, várias corretoras oferecem esse investimento nos dias de hoje.
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