O Índice de Confiança do
Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,9 pontos
na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Com o resultado, o indicador
chegou a 77 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde
agosto do ano passado.
A alta da taxa foi puxada,
principalmente, pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança dos
consumidores em relação ao futuro e que subiu 3,8 pontos. Com isso, o subíndice
chegou a 84,5 pontos, principalmente devido ao bom desempenho do componente
intenção de compras de bens duráveis próximos meses.
O Índice da Situação Atual, que
mede a confiança no presente, também subiu (1,5 ponto) e chegou a 67,6 pontos.
Apesar da alta, este subíndice ainda está em patamar muito baixo em termos
históricos.
“O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica que voltaram a ficar mais otimistas, com indicadores superando o nível neutro de 100 pontos. Mas é preciso ter cautela, o nível ainda é muito baixo em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses mostram que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, explica a pesquisadora Viviane Seda Bittencourt, em nota divulgada pela FGV.
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