Em assembleia extraordinária convocada pelo Sindicato dos servidores públicos – Sinserpu, os servidores fisioterapeutas da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, decidiram iniciar em 03/08 por um estado de greve, que intensificará a mobilização da categoria para a garantia de seus direitos. Também esta marcada para acontecer amanhã, quarta-feira, 17/08, uma nova reunião da categoria com o sindicato para definirem se a mobilização irá avançar para paralisação total.
De acordo com a nota publica pelo SINSEPU, a paralização se
dá em razão da defasagem no salário dos fisioterapeutas, que atualmente
percebem remuneração de R$ 1.941,47 (hum mil novecentos e quarenta e um reais e
quarenta e sete centavos) para jornada de 30 horas.
Em comparação aos demais municípios da região, Cataguases tem
menor salário, levando-se em consideração o salário-base sem benefícios e
progressões:
Astolfo Dutra: R$ 1.709, para jornada de 20h;
Dona Euzébia: R$ 2.119,47, para jornada de 20h e R$ 3.179,18
para jornada de 30 h;
Santana de Cataguases: 1.727,40 para jornada de 20 h;
Itamarati de Minas: R$ 2.101,65 para jornada de 16h.
Em nota o sindicato informa
que categoria tentou por diversas vezes
diálogo com a administração municipal, no entanto, não houve êxito.
O que os fisioterapeutas estão reivindicando:
Recomposição salarial, haja vista serem profissionais de
nível superior, até mesmo com especialização, e percebendo remuneração inferior
a outros profissionais de nível superior;
Alteração do jornada de trabalho, o que já ocorreu com outros
profissionais de nível superior do município;
Recebimento do adicional de PSF, gratificação esta que é paga
médicos, enfermeiros, e dentistas que atuam na Estratégia Saúde da Família,
conforme lei federal, os fisioterapeutas fazem parte da equipe;
Melhores condições de trabalho, visto que os profissionais
utilizam veículo próprio para realizar atendimento domiciliar de pacientes
acamados, por exemplo, até mesmo fazendo uso de equipamento e materiais
próprios para executar suas atividades, sem contraprestação do município;
Regularização do cadastro de profissionais junto ao CNES,
pois já foi solicitado ao município que se comprometeu em regularizar e não o
fez até a presente data.
Diante disto, o presidente do Sinserpu, Carlos Silvério da
Silva Oliveira, disse que a categoria
permanece em Estado de Greve, com possibilidade de paralização geral, contando
com o apoio e compreensão da população, pois todo trabalhador merece ser
respeitado e valorizado e com os servidores municipais não é diferente.
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