O cenário atual é reflexo do aumento do endividamento das
famílias durante a pandemia, que agora precisam carregar dívidas caras num
período de inflação alta e taxa de juros elevada.
Os dados integram a Peic (Pesquisa de Endividamento e
Inadimplência do Consumidor), que consultou cerca de 18 mil pessoas em todas as
capitais do Brasil e Distrito Federal.
O levantamento usa o mesmo conceito de dívida do Banco
Central, que considera todos os valores a vencer contratados com instituições
financeiras -cartão de crédito, cheque especial e carnê de loja, por exemplo.
Os dados, portanto, não necessariamente significam que as contas estejam
atrasadas.
A proporção de pessoas com contas a pagar no Brasil subiu
14,3 pontos em relação a 2019, antes da pandemia. A série histórica mostra como
a crise sanitária mudou a tendência que vinha se desenhando no Brasil.
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