Segundo o Ministério do
Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de
renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14
bilhões. Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias
constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos
do Bolsa Família e 694,2 mil famílias foram incluídas, das quais 335,7 mil com
crianças de até 6 anos.
Desde o início do ano, o programa
social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido
após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de
até R$ 145 bilhões fora do teto neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão
destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$
150 está começando neste mês, após um pente-fino no Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em
junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de
7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
AUXÍLIO GÁS
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que
beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada
dois meses, o pagamento voltará em abril. Só pode receber o Auxílio Gás quem
está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício
de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher
responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de
violência doméstica.
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